Durante a COP 30 o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), lançou o estudo “Medindo os custos de inação e as capacidades estatais na Bacia Amazônica”. O estudo revelou custo estimado entre 14% e 33% do PIB dos países amazônicos, dentre eles o Brasil, até 2070, caso não haja intervenções preventivas imediatas na região. Segundo o mesmo, os principais impactos identificados seriam: redução de precipitações (chuvas) na altura de 7,9% no oeste amazônico (as secas constantes no Sul do Brasil estão diretamente ligadas a isso); prolongamento significativo dos períodos secos; aumento da temperatura entre 2ºC a 3,3°C em áreas desflorestadas; redução de até 22% nos caudais de rios; redução da evapotranspiração em até 10% em áreas desflorestadas; duplicação de risco de incêndios na Amazônia oriental (e também em outras regiões dos países atingidos). No Brasil como um todo, estima-se que entre 2013 e 2024, as perdas econômicas ultrapassaram R$ 732 bilhões devido a eventos climáticos extremos como secas, enchentes e tempestades, com o agronegócio sendo o setor mais afetado. O número de desastres dobrou nos últimos quatro anos, intensificando a urgência de investimentos em prevenção e adaptação climática. Por sua vez, a crise do lixo custa aproximadamente R$ 97 bilhões/ano ao país. As projeções indicam que os custos com a gestão de resíduos poderão atingir R$ 168,5 bilhões em 2050 se medidas eficazes não forem implementadas. Em duas décadas (período de referência até agosto de 2024), os gastos federais com a proteção da biodiversidade somaram R$ 12,4 bilhões, com a maior parte direcionada para o combate ao desmatamento e incêndios florestais, sendo a maior fonte de emissões de gases de efeito estufa do país. Outro problema é a poluição hídrica e do solo, causada pelo descarte incorreto de esgoto doméstico, resíduos industriais e mineração. Soma-se a isso a perda de biodiversidade devido à degradação de habitats naturais. Ou seja, não se trata mais de “se” ocorrer, mas sim de verificar o estrago que a crise ambiental já está causando no Planeta e no Brasil. Se deixar como está, em algumas décadas grande parte da existência humana, incluindo parte dos brasileiros, estará inviabilizada.
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