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quinta-feira, 29 de julho de 2021

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

23/07/2021 a 29/07/2021


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segunda-feira, 26 de julho de 2021

SEGUNDO SEMESTRE: CONTINUAM AS INCERTEZAS (I) (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

A recuperação da economia nacional, passado o primeiro semestre de 2021, exige uma análise muito cautelosa, sem euforias. Contrariamente ao que disse o presidente da República, em um erro crasso de conta, nosso crescimento não será de 9% no biênio 2020-2021. A ciência econômica ensina que, após cairmos 4,1% em 2020, no maior tombo anual em muitas décadas, mesmo que o crescimento do PIB venha em 5% neste ano, o máximo que teremos conseguido, na média do biênio, será um crescimento ao redor de 0,5%, talvez 0,8%. Ou seja, em linha com o crescimento médio da década perdida entre 2011 e 2020, que foi de 0,3% anual. E abaixo do pífio crescimento médio que vínhamos tendo entre 2017 e 2019, que foi de 1,2% anual, após a brutal recessão de 2015 e 2016. Ou seja, para voltarmos a este nível pífio ainda precisaremos de 2022, em tudo correndo bem. O segundo ponto a ser observado está no fato de que socialmente a economia, com esta pequena recuperação, não está conseguindo dar respostas suficientes à população. O desemprego beira os 15%, sendo que o desemprego total, considerando os desalentados e demais categorias de desempregados e semidesempregados, fica próximo a 30%. Em terceiro lugar, e em paralelo, apesar do auxílio emergencial, que é temporário, houve uma significativa queda na renda da população, muito causado pela pandemia efetivamente. Mas também porque a geração de empregos não deslancha. Ao mesmo tempo, a inflação dispara no país, chegando próxima dos piores níveis desde que o Plano Real foi lançado, em 1994. Tudo indica que o IPCA oficial possa se aproximar dos 10% nos próximos dois meses, sendo que a inflação real junto a grande maioria da população, está ao redor de 25% ao ano. Ou seja, o poder aquisitivo da Nação recua fortemente. Em quarto lugar, isso provoca um aumento do endividamento geral, sendo que hoje cerca de 70% das famílias brasileiras estão nesta situação. Este é o maior nível dos últimos 11 anos. O agravante é que grande parte acaba caindo na inadimplência (temos hoje 10,8% das famílias brasileiras neste quadro, sendo que isso representa 30% das pessoas, ou seja, 62,6 milhões de brasileiros). (segue)


quinta-feira, 22 de julho de 2021

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

 16/07/2021 a 22/07/2021


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terça-feira, 20 de julho de 2021

INFELIZMENTE (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

Infelizmente os problemas socioeconômicos brasileiros são tantos e profundos, de difícil solução, pois de natureza estrutural, piorando de governo a governo, com raras exceções. De 2003 para cá, os governos ditos “desenvolvimentistas” fracassaram via políticas intervencionistas, enquanto o atual governo, dito liberal, está longe de uma solução. Esta, passa por resolver a falta de produtividade e a desigualdade que grassa nesse país. E, hoje, não há agenda para isso. Ora, para promover ganhos de produtividade e reduzir a desigualdade uma das armas é conter o tamanho do gasto público, redirecionando os recursos para o real crescimento e desenvolvimento do país, a começar pela educação. Infelizmente, o que se assiste são reformas penalizando sempre os mesmos, mantendo privilégios e mantendo o atraso do país. A reforma tributária, por exemplo, está vindo particularmente para manter uma máquina pública inchada e ineficiente e não para ser indutora de desenvolvimento. Enquanto isso, o país sustenta um Congresso Nacional eivado de clientelismo, onde o sistema de poder e decisão está alimentado de forma “não republicana, por meio de emendas, caracterizando um processo de corrupção gravíssima de Estado, quando havia a promessa de que a mesma não seria feita. (..) O orçamento secreto, o tratoraço, são frutos dessas relações não republicanas, situação que avança para a questão das vacinas e diversos ministérios, sem que haja reação do poder central.” (cf. ZH Doc 03-04/07/2021, pp. 2-4) E, agora, para completar o quadro, o Congresso aprova a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2022, a qual sacramenta o descalabro. A referida Lei, ao mesmo tempo em que prevê um déficit de R$ 170,47 bilhões, praticamente triplica o fundo eleitoral, o levando para R$ 5,7 bilhões. O mesmo nada mais é do que verba pública para financiar campanhas eleitorais particulares que todos sabem onde terminam. Um deboche, para dizer o mínimo. Infelizmente, a grande maioria destes políticos será reeleita, inclusive por uma parte da população dita mais culta, pois nosso povo não consegue discernir entre o que é construir um capitalismo do bem-estar social, em prol do desenvolvimento de uma nação, e o que são propostas e práticas populistas rasteiras e interesseiras, as quais vêm nos afundando historicamente, tendo ganho empuxe nos últimos 20 anos à esquerda e à direita.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

 09/07/2021 a 15/07/2021


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segunda-feira, 12 de julho de 2021

UM PAÍS CARO, DESIGUAL E SEM RUMO (Final) (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

Além da carga tributária desproporcional (ver coluna passada), outros quatro motivos ajudam a explicar o porquê de sermos um país economicamente caro, desigual e sem rumo. Primeiro, uma péssima logística, com estradas caindo aos pedaços, portos e aeroportos sucateados, encarecendo o frete sempre mais. Segundo, o Risco-Brasil, onde tem-se uma instável gestão pública na área política e econômica, fato que leva quem investe a exigir retornos rápidos, pois não se sabe o rumo que o país tomará logo adiante. Terceiro, a baixa concorrência, pois neste descalabro de incompetências, corrupção e amadorismos negacionistas há menos empresas dispostas a se instalarem no Brasil e, as que se instalam, oferecem produtos caros e de baixa qualidade. Enfim, a disposição a pagar dos brasileiros, que aceitam pagar, qualquer coisa, bem mais cara e com baixa qualidade, quase sem reclamar. Ora, para um país onde, se você tem um salário mensal de R$ 3.500,00 já ganha mais que nove dentre 10 brasileiros, isso é o “suicídio” econômico. De que forma? Como a maioria não tem renda suficiente para adquirir os bens de que precisa, ela se endivida ao extremo. Hoje, 67% das famílias brasileiras estão endividadas e 25% inadimplentes. Enquanto isso, em plena pandemia o 1% dos brasileiros mais ricos detém 50% de toda a renda gerada no país, ao mesmo tempo em que a retomada da economia, pós-pandemia, levará 1,2 milhão de famílias à pobreza, aumentando ainda mais a desigualdade. Soma-se a isso o fato de que este conjunto de motivos nos levou às últimas recessões, ajudando o país a perder 17 fábricas por dia nos últimos seis anos, aniquilando os empregos a elas relacionados, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Enquanto isso, um deputado federal ganha 10 vezes mais que a grande maioria da população e um juiz pode ganhar até 30 vezes mais, além dos penduricalhos que extrapolam o teto constitucional, no famoso jeitinho brasileiro de fazer a maioria pagar o custo de uma minoria privilegiada. E, para quem ainda não se deu conta, é justamente a maioria deles que gera boa parte desses motivos de o Brasil ser tão caro e desigual, pois criam, aprovam e legalizam leis neste sentido. (cf. UOL Economia, 02/04/21)

quinta-feira, 8 de julho de 2021

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

 02/07/2021 a 08/07/2021


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segunda-feira, 5 de julho de 2021

UM PAÍS CARO, DESIGUAL E SEM RUMO (I) (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

Que o Brasil é um país caro para se viver, em relação a média de renda dos seus cidadãos, isso é sabido de longa data. Tão caro que, os que podem, procuram comprar nos países vizinhos (Paraguai, Uruguai), na China, nos EUA ou na Ásia em geral. Um Playstation 5 por aqui custa até R$ 10.000,00, enquanto nos EUA, ao câmbio de hoje, custa R$ 2.000,00, e assim por diante. A questão chave é, por quê? Há, pelo menos, cinco motivos. O primeiro deles é a carga tributária, muito elevada por aqui. Em relação ao PIB a nossa carga gira entre 33% e 35% na atualidade. Nos EUA a mesma é de 26%, na China é de 20%, na Rússia de 23%, na Índia de 12,1%, no Paraguai 12%, e no Uruguai 23,1%. Nossa carga tributária se equipara a muitos países desenvolvidos, que praticam o Estado do Bem-Estar Social desde os anos de 1950/60, dentre eles a Alemanha (36,7%), a Islândia (35,5%), Noruega (40,8%) etc. Ora, estes oferecem serviços públicos de alta qualidade e praticamente gratuitos à sociedade, incluindo o ensino e a saúde, sem falar na infraestrutura, segurança, e a qualidade de vida em geral. Por aqui, o Estado pouco oferece, pois a carga tributária serve para sustentar uma máquina pública inchada e ineficiente. Sem falar no cipoal de impostos que aqui temos. Nos EUA, por exemplo, incidem basicamente quatro impostos sobre os cidadãos. Por aqui são mais de 90, sem falar que a incidência se dá em cascata (se paga imposto sobre imposto). E quando surge a possibilidade de uma reforma tributária, o que se vê, além de alguns ajustes de pouca envergadura para o tamanho do problema, são propostas para que a União arrecade ainda mais. Corrigir a natureza regressiva da cobrança para um processo progressivo, aliviando a classe média e baixa, gerando mais e melhor mercado interno, nem pensar. Aliviar as pequenas e médias empresas, que geram a maioria dos empregos, dá-se com uma mão e tira-se com a outra. E assim por diante! Afinal, um Estado inchado gera um crescente rombo nas contas públicas, o qual precisa ser pago. Uma realidade econômica que caracteriza um país desigual e sem rumo. E os outros quatro motivos que elevam o custo de vida? A resposta virá na próxima coluna. (segue)

quinta-feira, 1 de julho de 2021

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGOI

 25/06/2021 a 01/07/2021


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