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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

24/09/2021 a 30/09/2021


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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

A REESTRUTURAÇÃO MUNDIAL E O BRASIL (I) (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

A situação da economia mundial, aos poucos, vai se encaixando naquilo que é possível a partir da realidade pandêmica que vivemos. Esta realidade possui as seguintes características: os progressos na luta contra o vírus não são absolutos, e alguns fenômenos estão sendo mais persistentes do que o esperado; a transição para uma normalidade ainda levará mais tempo que o desejado, com idas e voltas; as diferenças de ritmo na vacinação provocam o surgimento de novas variantes que se disseminam (Delta, por exemplo), além de uma recuperação desigual entre os países, aprofundando as diferenças socioeconômicas; há necessidade de doses de reforço, além de, logo mais, revacinar todo mundo novamente, não havendo, ainda, produção de vacinas suficientes; as cadeias produtivas de insumos e bens finais foram rompidas, freando a recuperação dos estoques e colaborando para o surgimento de uma inflação mais elevada e persistente do que o esperado; um impacto estrutural sem precedentes da crise sanitária no emprego, na pobreza e na desigualdade, com muitos países não demonstrando estrutura e nem governo para resolver tais problemas etc. Este conjunto de fatos está exigindo do mundo uma “recalibragem” das expectativas. Como se esperava, cai-se na realidade, com a emoção deixando espaço para a razão. Neste sentido, a China demonstra que sua reestruturação será mais lenta do que o esperado, especialmente porque, além de suas próprias decisões internas, os chineses dependem da cadeia produtiva de suprimentos de seus vizinhos, como a Malásia, Tailândia e Vietnã. Ora, nestes países, os índices de contágio e mortes pela pandemia, a partir deste último mês de junho, são os maiores desde o início do problema. E as “pequenas e médias indústrias” chinesas são as mais atingidas por esta situação em seus fornecedores. Na Europa, especialmente Alemanha e França, as revisões para a recuperação das atividades econômicas ainda estão no positivo, porém, abaixo do que se tinha meses atrás. A dúvida está em como a região reagirá quando forem retirados os estímulos fiscais (cf. Conjuntura Econômica, FGV, setembro/21). (segue) 

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

 17/09/2021 a 23/09/2021


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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

OS ERROS DE HOJE SÃO A CONTA DO AMANHÃ (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

A economia brasileira vai muito mal, especialmente após duas recessões em sequência (2014/2016) e (2020). Grande parte do problema vem dos erros cometidos a partir de 2007, quando o populismo, mais uma vez, passou a reger a gestão do país. Começamos com a dívida pública. Até 2013 vínhamos apresentando superávit primário, porém, os gastos públicos desenfreados, especialmente a partir de 2010, reverteram esta lógica e entramos numa espiral de déficit a partir de 2014. Dentre as causas, tem-se o aumento dos salários do funcionalismo público acima da inflação, gerando dificuldades adicionais na dinâmica da previdência social logo em seguida. Adotou-se uma política de desonerações tributárias para “setores escolhidos”, a qual em nada resultou de positivo. Soma-se a isso o histórico de atuações do BNDES que, sim, tem uma “caixa preta” que aos poucos começa a aparecer. Ainda tivemos as famosas pedaladas fiscais do governo Dilma Rousseff. Junto a isso, adotou-se uma política de subsídios ao consumo de combustíveis a qual, juntamente com a corrupção, descapitalizou a Petrobrás, quase quebrando-a. Impôs-se uma redução nas tarifas elétricas, descapitalizando o setor, conta que estamos pagando até hoje. Além disso, a inflação acumulada entre 2010 e 2014 chegou a aproximadamente 35%, atingindo, somente em 2015, a 10,67%. Não se fez as reformas estruturais necessárias, salvo a meia-sola da reforma trabalhista já no governo Temer. Vive-se hoje na economia nacional a conta dos erros ocorridos nas gestões passadas. O problema é que, no atual governo, praticamente nada corrigimos destes erros. Pelo contrário, em muitos casos os aumentamos, dando continuidade a um sistema populista. Ora, os erros que se acumulam agora serão a conta a ser paga amanhã pela sociedade, nos deixando em eterna dificuldade. Assim, temos um longo caminho pela frente para ajustar a economia brasileira. Lembrando que, em 2022, teremos eleições presidenciais e, por enquanto, as duas alternativas hegemônicas que despontam não servem às reais necessidades da Nação, pois já sabemos no que resultam. 

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

 10/09/2021 a 16/09/2021


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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

O 7 DE SETEMBRO: EFEITOS ECONÔMICOS (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

A democracia ainda é o melhor sistema político que a humanidade encontrou para orientar sua organização social. Nela, todas as correntes de pensamento têm o direito de se expressarem, desde que com civilidade. Esse pressuposto fica inviabilizado diante de governos ditatoriais e ameaçado diante de governos populistas. Os exemplos são inúmeros na história da humanidade. Aqui no Brasil, nos últimos 14 anos, estamos tendo governos populistas de todos os matizes. E o que ocorreu neste último 7 de setembro é o resultado disso. No caso da economia, a mesma afunda quando a estratégia de governar se concentra em ameaças, bravatas e discursos antidemocráticos. O estrago foi tão grande que o próprio Presidente da República, no dia seguinte, procurou se retratar, divulgando uma carta que para ele foi escrita. Portanto, a lição que fica é a de saturação. Ou seja, grande parte dos agentes econômicos que aqui atuam, brasileiros e estrangeiros, não aguenta mais tal postura. O termômetro disso, além das declarações de diferentes empresários, se encontra no nível de investimentos existentes, o qual diminuiu sensivelmente desde o ano passado, quando se cristalizou a incapacidade do presente governo em gerenciar adequadamente o país, repetindo os governos de passado recente. Isso gera menor oferta de dólares, a qual eleva a desvalorização do Real. Ora, o câmbio é um dos elementos geradores de inflação, quando ele escapa de sua paridade normal. E o descompasso político está alimentando este movimento no Brasil atual. O aumento da inflação (quase 10% em 12 meses), obriga o Banco Central a aumentar o juro básico (o cenário é de mais de 8% para o final do ano). Ora, juro básico elevado acelera a alta dos demais juros na economia, fato que freia o crescimento do PIB, exatamente em um momento em que mais precisamos de crescimento econômico a fim de gerarmos mais empregos, renda e consumo. Isso, sem falar no tombo ocorrido na Bolsa de Valores, a B3, onde as principais empresas ali cotadas perderam, apenas no dia seguinte ao 7 de setembro, algo em torno de R$ 195 bilhões de seu valor. Assim, o próprio Executivo Federal, ao agir pela emoção, trabalha contra a recuperação da economia nacional. No geral, este movimento de ação e reação é bastante simples de ser entendido. Infelizmente, não parece ser o caso para uma parcela de brasileiros. 


quinta-feira, 9 de setembro de 2021

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

03/09/2021 a 09/09/2021


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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

PIB TRIMESTRAL: MERGULHO NA REALIDADE (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

O PIB de -0,1% no segundo trimestre de 2021 veio confirmar os alertas dados há mais tempo. Nossa economia, no corrente ano, no máximo voltará ao pífio estágio que tínhamos a partir de 2017. O resultado obriga a rever as projeções mais otimistas para o ano, com as mesmas ficando, agora, entre 4,5% e 5,5%. Afinal, os próximos trimestres continuarão a sofrer as consequências de uma demanda interna empobrecida; da alta nos custos da energia elétrica, proveniente da crise hídrica e da gestão temerária no setor; e da disparada inflacionária, que vem obrigando a aumentar o juro básico, o qual, se ajuda a conter a inflação, também funciona como um freio à recuperação econômica. Soma-se a isso a difícil recuperação dos empregos e ao fato de o governo federal não conseguir avançar no ajuste fiscal. Estes fatos, somados às tensões políticas causadas pelo Executivo nacional, colocam os investidores em compasso de espera. Tanto é verdade que no PIB deste último trimestre, a Formação Bruta de Capital Fixo, que retrata o nível de investimentos no país, e é um indicador sobre o potencial de crescimento futuro, veio negativa de 3,6% após crescimento nos três trimestres anteriores. Ou seja, a recuperação geral existente, apenas apaga o tombo provocado pela pandemia em 2020, nos colocando novamente no medíocre patamar econômico que alcançamos após a grande recessão de 2015/2016. Resultado disso, as projeções para o PIB de 2022 ficam, agora, em algo em torno de 1,5% junto aos mais realistas. Portanto, o cenário para nossa economia continua sendo de estagnação. Assim, depois de o país crescer 7,7% no 3º trimestre de 2020, em recuperação ao trimestre pandêmico anterior, que nos levou a -9%, o PIB nacional trimestral foi definhando nos trimestres seguintes, na direção contrária a abertura das atividades econômicas. Ou seja, recuamos para 3,1% no 4º trimestre do ano passado; para 1,2% no 1º trimestre deste ano, até chegarmos a -0,1% agora. Apesar de alguns setores melhorarem, fica evidente que não basta apenas reabrir a economia para o quadro geral melhorar estruturalmente, se a sociedade continua sem renda para consumir; o setor produtivo enfrenta desestruturação das cadeias produtivas, encarecendo os insumos; e as decisões políticas nacionais são constantemente desastrosas, longe do caminho construtivo em prol da Nação.

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

 27/08/2021 a 02/09/2021


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