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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

 15/12/2023 a 21/12/2023


Já está disponível o mais recente informativo da CEEMA-UNIJUÍ.

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segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

AGROPECUÁRIA EM 2023: PREÇOS EM QUEDA (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

Enquanto o Brasil encaminha mais alguns recuos em sua taxa Selic, um PIB no final de 2023 ao redor de 2,9%, um câmbio abaixo de R$ 5,00 por dólar, e uma inflação ao redor de 5% aa, todos elementos positivos em relação às previsões iniciais, a agropecuária, carro chefe do empuxe do crescimento nacional, sofreu fortes recuos de preço de seus produtos. Na Bolsa de Cereais de Chicago, na comparação das cotações de meados de dezembro do ano passado, com o valor de meados de dezembro de 2023, tem-se o seguinte panorama: o bushel de soja registrou um recuo de 10,9% em seu valor; o do milho 29%, e o do trigo 18,3%. Considerando que este recuo é em dólares, os mesmos são significativos. O quadro atual é de um retorno aos níveis pré-pandemia, salvo para a soja que ainda tem espaço para novos recuos. Já no mercado interno brasileiro, tomando os preços médios pagos aos agricultores gaúchos (cf. Emater), apenas o arroz e o feijão registram aumento dos mesmos. E isso devido ao forte prejuízo climático recente que os atingiu, assim como redução de área no plantio. Em 12 meses, encerrados no dia 15 de dezembro, o preço do milho recuou 30,5%, passando de R$ 84,42/saco, para R$ 58,67. A soja registra recuo de 19,4%, saindo de R$ 172,04/saco para R$ 138,63 agora. Já o trigo perdeu 25,2% de seu valor, saindo de R$ 84,39/saco, para R$ 63,08. E isso que estes dois últimos produtos viram seus preços melhorarem nestas últimas semanas devido a perdas climáticas. Na sequência, temos o sorgo, com perda de 32,8% em seu preço, o quilo vivo do suíno com recuo de 8,1%, o leite com 23,5% menos de preço médio e o quilo vivo do boi gordo com recuo de 19,9% no período.  As exceções foram o arroz, que viu seu preço subir 35,8% no período, se estabelecendo hoje em R$ 116,83/saco de 50 quilos, e o feijão, que subiu 18,9%, ao atingir a média de R$ 300,00/saco na atualidade. Ao mesmo tempo, a inflação oficial brasileira, nos últimos 12 meses (dezembro/22 a novembro/23) ficou em 4,68%, lembrando que o acumulado de 2022 foi de 5,78%. Enfim, o câmbio saiu de R$ 5,31 em meados de dezembro/22 para os atuais R$ 4,93. Isso representa uma valorização do Real ao redor de 7,2% no período. Algo para deixar em alerta os produtores rurais, e que se soma as constantes perdas climáticas e a preços de insumos ainda elevados.

ATENÇÃO: ESTA É A ÚLTIMA COLUNA DESTE PERÍODO. RETORNAMOS COM A COLUNA NA SEMANA DO 05 AO 10 DE FEVEREIRO DE 2024.

FELIZ NATAL E UM 2024 PLENO DE REALIZAÇÕES.

ABRAÇOS.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

 08/12/2023 a 14/12/2023


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segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

JAVIER MILEI E A REALIDADE (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

A posse de Javier Milei na presidência da Argentina, no dia 10/12, trouxe importantes aspectos. Tornou-se evidente que a emoção da campanha eleitoral ficou para trás. A racionalidade esteve mais presente. Confirmou-se que a Argentina está quebrada: “no hay plata”. Somente os ingênuos acreditavam no contrário. As primeiras medidas anunciadas demonstram que o remédio será muito amargo e ministrado por longo tempo. Milei informa que a sociedade argentina deve esperar os primeiros resultados positivos de suas medidas apenas daqui a dois anos. Resultados estes que estão no campo das incertezas. E somente virão se a sociedade e o Congresso locais (sendo que neste último ele possui uma minoria acachapante), aceitarem e/ou aguentarem esperar por 24 meses para ver algo melhor na economia do país. Afinal, como ele bem disse, em situações extremas deste tipo “o quadro ainda irá piorar mais para depois melhorar”. Além disso, será preciso cuidar para que a dosagem do remédio seja adequada, suficiente para dar conta da “grave doença”, sem matar o paciente. Dentro da racionalidade que a realidade exige, pouco ou nada se falou de fechar o Banco Central ou dolarizar a economia. Mas sim, foi dito que o Banco Central estará proibido de emitir moeda por tempo indeterminado. Afinal, é a emissão de moeda que ajuda a alimentar a inflação, em um país em que a produção está em recessão. A medida pode ser correta, porém, de onde a Argentina tirará recursos para girar, se não tem reservas e não emitirá moeda? Além de algum apoio externo, via empréstimo, provavelmente a esperança é aumentar as exportações e frear as importações, gerando um superávit comercial que alimente esta economia. Mas isto tende a ser insuficiente, além do fato de que limitando as importações há forte tendência de aumentar a inflação interna, algo que se quer combater. E nesse meio tempo o peso pode sofrer, ainda, novas pressões no sentido de desvalorização, o que alimenta ainda mais o custo das importações. Enfim, o remédio indicado, de forte controle e redução do gasto público, é correto. A questão está nos efeitos socioeconômicos de sua aplicação. Passada a festa populista, o povo argentino cai na dura realidade que o cerca: será dificílimo consertar o estrago de décadas e não há nenhuma certeza de que o novo governo conseguirá aplicar o remédio adequadamente.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

 01/12/2023 a 07/12/2023


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segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

A SURPRESA DO CRESCIMENTO E OS DESAFIOS (Prof. Dr. Argemiro Luís Brum)

Espera-se encerrar 2023 com um PIB ao redor de 2,9%, apesar de seu menor ritmo neste segundo semestre, repetindo a performance de 2022. É uma grata surpresa, já que, em ambos os casos, se esperava um desempenho bem menor. Ainda está longe de ser suficiente, diante das necessidades do país, porém, confirma que abandonamos definitivamente o processo recessivo provocado pela pandemia. E isso, mesmo com uma forte elevação da taxa de juros, a qual ajudou a controlar a inflação. Muito desta performance, apesar do clima, vem do setor primário. Mas a principal explicação está no fato de que, em função das recentes crises, criou-se uma ociosidade produtiva razoável no país entre 2020 e 2022. A mesma começou a ser ocupada em 2022 e avançou em 2023. Isso permitiu crescer mais, reduzindo a taxa de desemprego oficial de 14,9% em março de 2021 para 7,7% no terceiro trimestre de 2023. E daqui em diante? Muito dependerá do cumprimento do arcabouço fiscal e da reordenação do déficit fiscal. Mas o quadro geral tende a ser menos favorável. Nos próximos anos “não há mais folga para acomodar mais crescimento”, sem pressões inflacionárias. Isso porque não se terá praticamente mais ociosidade do sistema produtivo, inclusive com o país se aproximando do chamado pleno emprego. Com isso, “nossa capacidade de oferta de bens e serviços passa a ser uma limitação para o crescimento, algo que não aconteceu nos últimos seis a sete anos”.  Diante disso, e “das incertezas que ainda existem no campo fiscal, pode-se considerar as projeções de mercado, de uma Selic na casa dos 9% ao ano, em 2024, excessivamente otimistas”.  Além disso, o país não pode ficar dependendo somente do setor primário para crescer. É preciso urgentemente recuperar a capacidade produtiva da indústria nacional. Ora, “no segundo trimestre deste ano, a nossa taxa de investimento caiu para 17,2% do PIB. No ano passado, enquanto nossa taxa fechou o ano em 18,1% do PIB, a do México foi de 21,6%, e a do Chile, 25,4% do PIB, segundo o FMI. “É algo grave, pois é um resultado que reflete importante queda de produtividade da indústria brasileira”. Portanto, os desafios futuros continuam enormes para a economia nacional melhorar estruturalmente. (cf. Conjuntura Econômica, FGV, outubro/2023, pp. 36-43) 

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

ANÁLISE SEMANAL DOS MERCADOS DA SOJA, MILHO E TRIGO

 24/11/2023 a 30/11/2023


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