Aos poucos começa a surgir o verdadeiro interesse dos EUA com o tarifaço contra o Brasil, China e alguns outros países. Além da questão comercial em si e dos movimentos político-ideológicos já conhecidos, o grande objetivo é ter acesso às chamadas terras raras. Estas, são um grupo de 17 elementos químicos encontrados em abundância em alguns países, especialmente na China e no Brasil. Eles são imprescindíveis para a indústria. Dentre eles temos lítio, nióbio, tântalo, neodímio, berílio, cromo, germânio, gálio etc. O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras do mundo, segundo o Ministério de Minas e Energia, o que representa 25% do território existente. Enquanto isso, os EUA têm muito pouco. Ora, as terras raras são fundamentais para a fabricação de baterias para carros elétricos, celulares, sensores de mísseis, radares, drones, ímãs superpotentes, semicondutores, sensores infravermelhos etc. A geopolítica mundial sempre se constituiu em torno do domínio da energia. Neste momento, as terras raras passam a ser o elemento central para a nova geopolítica global, desenhando o poder daqui em diante. Para muitos, elas seriam “os motores da economia verde”. “O quilo de neodímio e praseodímio — os mais usados na produção de ímãs — custa cerca de R$ 353,00 ao câmbio de hoje. Já o de térbio pode ultrapassar R$ 5.460,00. Para comparação, o minério de ferro custa cerca de R$ 0,60 o quilo. Praticamente todas as grandes inovações da atualidade dependem destes minerais raros, também conhecidos como críticos. É justamente por isso que as maiores potências do mundo têm se movido para garantir acesso” (cf. Portal G1, 25/07/25). O nióbio, ao câmbio de hoje, pode valer até R$ 278,00/quilo, o tântalo até R$ 1.724,00/quilo e o germânio R$ 11.434,00/quilo. Para se ter uma ideia das diferenças, um litro de petróleo, no mercado mundial, vale, hoje, R$ 2,38, enquanto um quilo de soja, na exportação brasileira, vale R$ 2,29 (base Paranaguá). E, do ponto de vista estrutural, enquanto os EUA buscam, via o velho modelo imperialista, controlar a posse das terras raras, preocupa que países como o Brasil tendem a manter sua história de subdesenvolvimento, exportando basicamente produto bruto, situação iniciada com o pau-brasil em 1500 e que continua hoje com a soja, café, milho, cacau, minério de ferro etc, pouco agregando valor ao seu uso.
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