A nova guerra comercial iniciada por Donald Trump, presidente dos EUA, através do uso de tarifas aduaneiras sobre produtos importados dos parceiros comerciais não ajuda a economia global. Trata-se de uma estratégia que, no máximo, favorece alguns setores internos ao país que aplica o protecionismo, mas que penaliza a maioria da Nação e o resto do mundo. Afinal, o protecionismo impede que produtos mais baratos entrem no mercado interno, elevando os preços dos mesmos, via tarifa, o que estimula os produtores locais destes produtos a aumentarem igualmente seus preços. Resultado: a prática é inflacionária e nociva para o conjunto da economia do país e do mundo. Lembrando que Trump teria sido eleito porque seus eleitores estavam descontentes com a inflação do governo anterior. Contraditoriamente, acabaram elegendo um indutor de mais inflação. Dito isso, por enquanto a estratégia ainda é tímida em relação ao que poderia ocorrer. A tarifa é baixa sobre alguns produtos escolhidos, sendo que a China ainda foi pouco atingida; é pontual, pois oscilante, na medida em que voltou atrás, temporariamente, em relação ao México e o Canadá; e setorial, atingindo produtos escolhidos, caso do aço e alumínio. Pouca coisa, ou nada, surgiu a respeito do setor agropecuário, tema de preocupação global, especialmente no que diz respeito às relações com a China. Assim, de forma geral, se as medidas ficarem nos atuais níveis, o estrago econômico tende a ser pequeno. Todavia, ainda é cedo para um julgamento final. O recente passo de adotar a prática de tarifas recíprocas, mostra que há muito ainda para “rolar embaixo desta ponte”. Neste último caso, muitos produtos brasileiros poderão ser atingidos, caso do etanol, assim como suco de laranja, óleo de soja e outros produtos que os dois países produzem e comercializam entre si. E a atual fragilidade da OMC não permite esperar soluções por esta via. Assim, pelo sim ou pelo não, temos, nestas atitudes do governo estadunidense, um novo motivo externo para, juntamente com os elementos de economia interna, gerenciarmos o ano de 2025 com muita cautela.
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