O grande problema estrutural no Brasil é que o confronto das forças sociais, pela divisão da renda nacional, no campo político, não privilegia a maioria dos cidadãos, levando a uma constante concentração de renda na mão de poucos. Assim, não surgem políticas públicas bem estruturadas e convincentes, de longo prazo, que possam melhorar a vida da maioria da população. E, quando surgem, logo em seguida elas são desvirtuadas e até eliminadas. A solução passa por um crescimento sustentável da economia, na altura de 4% ao ano. Para tanto, é preciso uma população bem formada, preparada, que possa almejar empregos mais bem pagos (exatamente o que não se faz nos últimos anos). Precisamos de grandes investimentos, de forma responsável, na educação e formação das pessoas. E, para impedir que a inflação dispare e corroa os ganhos, o Estado precisa ajustar suas contas, evitando gastar mais do que arrecada, gerando confiança nos investidores, empresários e população em geral. As reformas estruturais adequadas continuam esperando para serem feitas. Enfim, é preciso convencer a sociedade de que isso é fundamental, pois caso contrário continuaremos neste marasmo econômico, empobrecendo ano após ano e em constantes crises. Infelizmente, muitos que possuem acesso ao poder econômico e político do país, não têm interesse em alterar tal quadro. E, se nas eleições, os brasileiros também não se posicionarem em favor de candidatos que sejam de fato eficientes e com propostas adequadas, não importando de que lado ideológico estejam, jamais sairemos deste subdesenvolvimento. Todos devem buscar um país melhor para o futuro. O real desenvolvimento se faz com um povo bem formado, e protegido por políticas públicas eficientes, no contexto de uma economia de mercado que funcione. Basta olhar as Nações ricas! É preciso que a sociedade em geral entenda esse desafio e queira vencê-lo. Por enquanto, falta muito para lá chegarmos, pois temos dado preferência a medidas paliativas, as quais mantêm a Nação neste Estado de pobreza que temos. Já perdemos muitas décadas “fazendo de conta” que atacamos os reais problemas do Brasil, comprometendo as gerações futuras. Até quando?
:)
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