Passados 45 dias do novo ano, um desafio é evidente. Como administrar a crise social, agravada pela pandemia, e a crise fiscal que avança rapidamente? É preciso auxílio social, porém, com cuidados para não estourar mais as contas públicas. É preciso gestão com responsabilidade, criando-se ações de combate à pobreza compatíveis com a situação financeira e fiscal do país em 2021. Nada de populismos que alimentem a gastança irresponsável. Pois países emergentes, como o Brasil, quanto mais demorarem para superar as crises sanitária e fiscal, mais irão depender da reação positiva da economia global, que está lenta. Para piorar, vimos nosso governo criar atritos diplomáticos e ideológicos absurdos com os maiores investidores mundiais, e agora parte desta conta chegou. E colocar a culpa “em país quebrado” é atestar a incompetência da gestão. Não é o Brasil que está quebrado, e sim o seu setor público, gastador e ineficiente historicamente. E pouco é feito para corrigir isso. As reformas realizadas ficaram pela metade, deixando os privilégios praticamente intactos, enquanto as que estão por vir, patinam há anos, impedidas pelas corporações públicas e privadas, favorecidas pelo sistema. Soma-se a isso a constatação, agora bem mais clara para muitos, de que o Presidente da República, e a maioria de seu governo, está longe de ser liberal. Mesmo sem recursos para investir nas empresas estatais, modernizando-as, o governo às protege, com ações corporativistas dentro do que se passou a chamar de “velha política”. É mais do mesmo, senão pior, e isso o mercado está contabilizando a cada dia que passa. Assim, a crise fiscal, que chegou a um ponto caótico, e a crise sanitária, com o descaso da pandemia e, agora, com a lenta vacinação, penalizam a economia, já comprometendo o ano de 2021. Se a lógica é não parar a economia, é evidente que a aceleração da vacinação é fundamental. Ora, o governo federal ignorou este fato e agora corre atrás. Em tal quadro, o desemprego real, que envolve todas as classificações oficiais que o medem, chega a 33% da população apta a trabalhar. Sem falar na informalidade, que alcança quase outro tanto. Não há economia que avance a contento diante de tal realidade.
:)
Pesquisar
Postagens Anteriores
- maio (2)
- abril (9)
- março (8)
- fevereiro (8)
- dezembro (7)
- novembro (8)
- outubro (9)
- setembro (8)
- agosto (9)
- julho (9)
- junho (9)
- maio (9)
- abril (8)
- março (9)
- fevereiro (7)
- dezembro (6)
- novembro (8)
- outubro (9)
- setembro (9)
- agosto (9)
- julho (8)
- junho (9)
- maio (9)
- abril (8)
- março (9)
- fevereiro (7)
- dezembro (6)
- novembro (9)
- outubro (8)
- setembro (9)
- agosto (9)
- julho (9)
- junho (8)
- maio (9)
- abril (9)
- março (9)
- fevereiro (6)
- dezembro (7)
- novembro (9)
- outubro (9)
- setembro (8)
- agosto (9)
- julho (9)
- junho (9)
- maio (8)
- abril (9)
- março (9)
- fevereiro (6)
- dezembro (6)
- novembro (8)
- outubro (10)
- setembro (8)
- agosto (9)
- julho (9)
- junho (8)
- maio (10)
- abril (8)
- março (8)
- fevereiro (6)
- dezembro (7)
- novembro (8)
- outubro (10)
- setembro (8)
- agosto (10)
- julho (8)
- junho (9)
- maio (9)
- abril (8)
- março (9)
- fevereiro (7)
- dezembro (6)
- novembro (10)
- outubro (8)
- setembro (8)
- agosto (10)
- julho (8)
- junho (10)
- maio (8)
- abril (7)
- março (11)
- fevereiro (6)
- dezembro (8)
- novembro (8)
- outubro (8)
- setembro (10)
- agosto (8)
- julho (10)
- junho (8)
- maio (8)
- abril (8)
- março (10)
- fevereiro (6)
- dezembro (9)
- novembro (8)
- outubro (10)
- setembro (8)
- agosto (8)
- julho (10)
- junho (8)
- maio (8)
- abril (10)
- março (9)
- fevereiro (8)
- dezembro (7)
- novembro (9)
- outubro (9)
- setembro (9)
- agosto (8)
- julho (11)
- junho (11)
- maio (15)
- abril (14)
- março (16)
- fevereiro (12)
- dezembro (8)
- novembro (13)
- outubro (11)
- setembro (13)
- agosto (14)
- julho (12)
- junho (16)
- maio (10)
- abril (3)