O Brasil está chegando a 2021 com cinco grandes desafios, os quais, se não forem bem gerenciados, colocará ainda mais em xeque sua economia. Primeiro: se, até o final do corrente ano não se iniciar uma ação concreta em favor das reformas administrativa e tributária de qualidade, o país pode “explodir” fiscalmente, com disparada cambial e de preços ainda maiores do que já estamos assistindo. Segundo: a continuidade da pandemia até a chegada de uma vacina eficaz; a seca que se abate, mais uma vez, sobre diferentes regiões; e o descaso ambiental. Terceiro: a economia está longe de uma recuperação em V, pois o PIB em 2020 deverá ficar em 5% negativos e as projeções para 2021 é de um PIB de 2,5% positivos. Assim, mesmo que se esteja recuperando o estágio pré-pandemia em alguns setores, no máximo está se voltando ao que existia antes, que já não era bom, e neste vai e vem perdemos praticamente um ano. Além disso, deve-se considerar que grande parte do consumo que puxou a economia durante a pandemia, está atrelado ao auxílio emergencial, que não existirá mais a partir de janeiro próximo, enquanto já neste final de ano não haverá o 13º salário dos aposentados junto ao INSS, pois o mesmo já foi pago antecipadamente no primeiro semestre. Quarto: nos primeiros quatro meses de 2021 o país terá que rolar 15,4% de sua dívida pública (R$ 643 bilhões). E os credores estão exigindo, para comprar os títulos públicos nacionais, um juro muito acima dos 2% da atual Selic. O risco de calote desta dívida preocupa os investidores e é um dos motivos de nosso risco aumentar substancialmente nos últimos tempos, levando embora o capital estrangeiro. Quinto: em razão disso, o Real se desvalorizou muito acima do aceitável, causando outro descompasso, agora entre oferta e demanda de bens, em particular alimentos, levando a uma inflação enorme em muitas áreas. Será preciso encontrar um outro patamar para o juro básico, que dê conta de conter a inflação e permita revalorizar o Real. Mais um ano difícil pela frente!
:)
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