Esta nova estratégia econômica chinesa se insere no contexto do projeto China 2025, embora não seja dita. A ideia da “dupla circulação” é, sem esquecer do vetor externo, dar mais ênfase à economia interna, limpando o meio ambiente; melhorando a estrutura industrial do país; mudando a economia para um modelo de crescimento impulsionado pelo consumo; aumentando a renda e reduzindo a disparidade de riqueza; assim como lidando com o declínio da força de trabalho e do envelhecimento da população. O PIB não será mais o centro das atenções, devendo inclusive diminuir para a média de 5% ao ano, com o foco passando a ser a qualidade do crescimento econômico. A lógica está no reconhecimento de que a economia está passando por uma desaceleração estrutural, e que a velocidade não é mais o principal fator de desenvolvimento econômico. Neste contexto, o país deverá mirar na melhoria da produtividade do trabalho e do capital. Além disso, o foco sai da infraestrutura e do investimento, sem ignorar suas importâncias, para se concentrar no consumo das famílias. Afinal, segundo a OCDE, na China o gasto das famílias em relação ao PIB é de apenas 38,5%, enquanto a média dos países da Organização chega a 60%, no Brasil a 64,5% e nos EUA a 67,9%. Dentre as reformas chinesas a serem efetuadas estão: tributação e o sistema fiscal para reduzir a lacuna entre ricos e pobres; redistribuir a renda das empresas para os consumidores privados; aumentar a renda familiar e dar às famílias uma parcela maior da renda nacional. Em outubro de 2018 já havia sido feita uma reforma do sistema de imposto de renda pessoa física que corta o peso sobre quase 60% dos contribuintes. A ideia central é expandir a classe média, hoje estimada em 400 milhões de pessoas, para 800 a 900 milhões, atingindo cerca de 60% da população total do país, nos próximos 10 a 15 anos. Acorda Brasil!
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