Os principais pontos que estão no cerne do
movimento do capital mundial contra a postura do governo brasileiro (e dos que
pensam como ele) em relação ao meio ambiente, são os seguintes: 1) as mudanças
climáticas são uma realidade irreversível; 2) segundo a OCDE, o mundo precisa
investir cerca de US$ 6 trilhões até o ano de 2030 para se preparar aos efeitos
destas mudanças; 3) os investimentos das grandes empresas e a geração de
empregos se direcionarão, cada vez mais, para os países que buscarem soluções
para o choque climático mundial; 4) nos próximos 20 anos, o risco climático
ameaçará completamente a estabilidade econômica e financeira mundial, a qual já
não vem bem há algum tempo; 5) o atual sistema de produção agrícola ficará
comprometido, exigindo outras alternativas com elevados custos, algo que a
maioria não está preparada e em condições de enfrentar; 6) as grandes empresas
já integram os perigos climáticos em seus planos de investimentos (empresas de
insumos agropecuários e de compra de produtos primários buscam desenhar o novo
mapa mundial da produção agrícola, por exemplo); 7) hoje ninguém, no setor
produtivo, faz previsões para 10 anos futuros sem levar em conta os efeitos das
mudanças climáticas; 8) não se trata de eliminar o sistema produtivo existente,
mas de adequá-lo ao novo tempo que se está começando a viver a fim de que a
humanidade não afunde em mais violência, pobreza e outras consequências
nefastas; 9) governos
que não enxergam isso, terão dificuldades em se manter no poder pois colocam
seus cidadãos em uma situação de não retorno diante desta realidade; 10) é
preciso criar, a partir do conhecimento, da ciência, um sistema produtivo que
não destrua a natureza, nem a consuma até o extermínio. O caminho é produzir de
forma sustentável sem destruir o meio ambiente. Hoje, o verdadeiro
capitalismo pensa meio ambiente, choque climático, respeito à natureza, pois
percebeu que a sobrevivência depende de se associar o sistema produtivo à
proteção da natureza.
:)
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