Entre os dias 14/05 e 29/06 (as 8hs da manhã) o
Brasil passou de 202.918 para 1.345.470
casos confirmados de Covid-19. Em mortes, passou de 844 para 57.659 mortes. No
primeiro caso, um aumento superior a 563% em apenas 45 dias. No segundo caso, o
aumento é superior a assombrosos 6.730%. O mundo já tem mais de 10 milhões de
infectados e 500 mil mortos. O Brasil responde por 11% das mortes totais no
planeta, caminhando para liderar esta triste estatística mundial. Este é o
resultado sanitário direto da “gripezinha” que nos assola. Pelo lado econômico,
as dúvidas que existiam começam a se tornar certezas. A primeira delas é que
efetivamente o PIB nacional se retrairá, neste ano, entre 6% e 10%. A segunda,
é que o enfrentamento da pandemia, de forma, geral, não tem sido bom, pois
entramos na temida situação do “abre e fecha”, realidade que não segura o
avanço da doença e, muito menos, recupera a economia. Em terceiro, o que está
ruim pode, sim, ainda piorar, pois ninguém sabe quando poderemos voltar à
“normalidade”, sendo já factível avançar que, talvez, em 2021. Em quarto lugar,
a expectativa da equipe econômica do governo, de um retorno rápido da economia,
se mostra cada vez mais irrealista. Ao invés de um retorno em V, está cada vez
mais cristalino que nosso retorno caminha para ser em U. Em quinto lugar, o
necessário aumento pontual do gasto público, visando evitar o pior na economia,
trará seu fardo logo adiante, ao gerar um déficit público total que, hoje, já
se calcula ao redor de R$ 912,4 bilhões (incluindo Estados e municípios), com a
dívida pública batendo em 100% do PIB, podendo mesmo ultrapassar esta marca no
final do ano (cf. IFI), contra 75,8% no final de 2019. Isto porque, aos gastos
públicos crescentes, deve-se somar o fato de que, nos primeiros cinco meses do
ano, o governo reduziu sua arrecadação, já descontada a inflação, em 12%. Para
piorar, do total de dinheiro público disponibilizado para animar a economia em
tempos de pandemia, apenas um terço chegou ao destino esperado. (segue)
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