A partir da grande crise econômico-financeira de 2007/08 a humanidade entrou na fase da globalização 3.0, onde se cristalizou que o mercado e o Estado não são excludentes, fato confirmado pelos efeitos econômicos gerados durante a pandemia e, agora, no pós-pandemia. Esta realidade reforçou o papel da produtividade do trabalho e da inovação na busca pelo desenvolvimento socioeconômico. Esse caminho, como sempre na história universal, gera ganhadores e perdedores. Os perdedores, geralmente optam pelo caminho mais fácil, escolhendo medidas e governos populistas em busca de soluções. Um enorme erro estratégico que o leva a Nação a afundar na crise. O que precisamos é trilhar o caminho da geração de um crescimento econômico sustentável que alavanque o desenvolvimento, cientes de que entramos em um contexto em que a força de trabalho diminui. Assim, somos obrigados a aumentar a produtividade do trabalho e do capital. Afinal, “é o trabalho das pessoas que gera riqueza em um país, salientando que não se trata de trabalhar mais tempo, mas de gerar mais valor no mesmo tempo” (cf. Mattos, ZH-30/08/24). Ora, a melhoria da produtividade, na conquista do crescimento e do desenvolvimento, tem na ação de inovar um dos elementos centrais. E, para termos condições de inovar é preciso que a formação técnica, a educação das pessoas em geral, aumentem significativamente. Nos últimos tempos, o Brasil vem enfrentando um dos maiores crimes econômicos que uma Nação pode sofrer: parte da sociedade, puxada por determinados setores públicos, desdenhar da ciência e da formação das pessoas, nos condenando a um atraso estrutural. Considerem que temos uma das produtividades do trabalho mais baixas do mundo; “considerem que o Brasil é um país que tem a maior parte do seu PIB concentrada no setor de serviços, altamente dependente de trabalho; e considerem, ainda, que o Brasil está envelhecendo rapidamente como os dados oficiais indicam. Como, então, vamos manter crescimento econômico se teremos menos pessoas e estas pessoas produzem muito pouco, pois geralmente mal preparadas?” (cf. Mattos, ZH-30/08/24). Nestas condições, é muito factível, dentro de 30 anos, sermos um país de velhos e pobres. Este é um dos nossos principais desafios ao desenvolvimento.
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