Neste final de julho/24 o mundo se viu às voltas com três acontecimentos que demonstram claramente a interdependência, em um ambiente globalizado, entre as Nações e suas economias. Assistimos a um apagão, em grande parte do funcionamento tecnológico mundial, a partir de uma “prosaica”, porém descuidada, atualização de software de uma empresa, a CrowdStrike, a qual derrubou a conexão de grandes empresas mundo afora, desde bancos até companhias aéreas. Em segundo lugar, a descoberta de um caso, desta vez no Rio Grande do Sul, da doença aviária Newcastle, atingiu as relações comerciais, nesta área, do Brasil para com o mundo. Houve parcial interrupção de negócios a partir de acordos internacionais estabelecidos. Enquanto nossos concorrentes veem uma oportunidade de ocupar novos espaços de mercado, o prejuízo para o setor avícola gaúcho tende a ser grande, justamente após os ocorridos com as inundações de maio. Enfim, a desistência do candidato Joe Biden a tentar a reeleição nos EUA. Afinal, trata-se de eleições presidenciais na ainda maior economia do mundo. O impacto sobre a sociedade mundial em geral e a economia em particular, destes três eventos, é grande. O setor financeiro foi atingido, com efeitos sobre as Bolsas de Valores, de Mercadorias, câmbio etc. Fatos desta natureza vêm sendo cada dia mais comuns (vide pandemia e guerra Rússia x Ucrânia) na medida em que se reforça a interdependência entre as Nações, puxada pelas inovações tecnológicas, especialmente nos campos da informação, comunicação e transportes. E continuarão no futuro. Isso alimenta o pensamento de muitos sobre qual a melhor estratégia de vida nos novos tempos. Há aqueles que defendem um isolamento internacional, pois quanto menos interdependente, menores as consequências destes fatos globais. Ora, esta não é a solução. Afinal, a globalização é um processo irreversível e ficar isolado do mundo significa atraso econômico, tecnológico, cultural etc. É, por exemplo, metaforicamente, voltarmos a nos comunicar por sinais de fumaça ou tambor enquanto o mundo vive a era da fibra ótica, ignorando os avanços da ciência. O caminho é criar mecanismos adequados de controle e proteção, internos e externos, aos efeitos negativos destes movimentos, inerentes à vida humana atual, em um mundo globalizado e, mais alguns anos, universalizado.
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